11 resultados para Phaseolus vulgaris

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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Tese de dout. em Ciências Agrárias, especialidade Protecção de Plantas, Faculdade de Engenharia e Recursos Naturais, Univ. do Algarve, 2001

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As espécies da família Sparidae ocupam um lugar de destaque na actividade pesqueira da Costa Sudoeste de Portugal, sendo das principais subsidiárias da pesca artesanal nesta região. Com o presente trabalho pretendeu-se clarificar aspectos básicos da biologia de dois esparídeos, Diplodus vulgaris (safia) e Spondyliosoma cantharus (choupa), nas áreas da ecologia alimentar, reprodução, idade, crescimento e mortalidade; estimar os parâmetros de selectividade das artes de pesca mais importantes sobre estas espécies e avaliar preliminarmente o estado da pescaria destes dois esparídeos. Para atingir estes objectivos cumpriu-se um plano de amostragem de frequências de comprimento nas lotas de Sagres e Sines, de Julho de 1992 a Março de 1994; estudos laboratoriais com amostras recolhidas em Sagres de Dezembro de 1992 a Março de 1994 e um estudo de selectividade de aparelho de anzol e redes de emalhar realizado em 1997/98. Os hábitos alimentares foram estudados a partir da análise de conteúdos estomacais, utilizando-se 3 métodos de avaliação da composição da dieta, 5 índices combinados da bibliografia e 3 propostos. Da análise comparativa entre os vários índices concluiu-se que o índice de importância relativa (IRI) e o índice de alimentação ponderado (IPO2) serão os mais adequados para descrever as dietas destas espécies. Registaram-se elevados coeficientes de vacuidade, motivados em grande parte pela natureza da arte de pesca. A dieta de D. vulgaris é composta essencialmente por ofiurídeos, poliquetas, anfípodes e equinóides, enquanto que S. cantharus consome principalmente poliquetas, anfípodes e hidrozoários. As duas dietas são significativamente diferentes, principalmente pelo maior consumo de equinodermes no caso de D. vulgaris. A estrutura e dimensões da boca nestes esparídeos são distintas, podendo influenciar o seu comportamento trófico. À semelhança de grande parte dos esparídeos, D. vulgaris e S. cantharus são espécies bentívoras, que adoptam uma estratégia alimentar generalista, com fortes afinidades com o alimento disponível no meio. Da análise do ciclo reprodutivo verificou-se que as épocas de postura são extensas: D. vulgaris: Dezembro a Março com maior intensidade em Janeiro/Fevereiro; S. cantharus: Fevereiro a Abril, com máxima intensidade em Março. Não existiram diferenças significativas na proporção entre os sexos (M:F = 1.01) ao longo do ano e por tamanho em D. vulgaris, enquanto que em S. cantharus as fêmeas foram mais abundantes ao longo do ano (M:F=0.57) e nas classes de comprimento inferiores. Os tamanhos de 1ª maturação (L50%) para o conjunto dos sexos e indivíduos indeterminados foram de: D. vulgaris, 18.33 cm, não existindo diferenças significativas entre machos e fêmeas; S. cantharus, 20.10 cm, existindo diferenças significativas entre machos (22.41 cm, TL) e fêmeas (19.98 cm, TL). Os tamanhos de 1ª maturação estimados foram consideravelmente superiores aos tamanhos mínimo legais de desembarque (TML) em Portugal, para D. vulgaris (TML=15.0 cm) e ligeiramente inferiores no caso de S. cantharus (TML=23 cm). A fecundidade média absoluta (Fa) e a fecundidade relativa (Fr) foram de: D. vulgaris - Fa = 131127 ovos; Fr = 526 ovos/g; S. cantharus - Fa = 61396 ovos; Fr = 346 ovos/g. As relações entre a fecundidade absoluta e o comprimento total (TL) e o peso somático (SW) foram as seguintes: D. vulgaris: Fa = 0.1853TL4.1903; Fa = 57.715SW1.4067; S. cantharus: Fa = 436.27TL1.5747; Fa = 2979.7SW0.585. A estratégia reprodutiva destas espécies é caracterizada por hermafroditismo, rudimentar com eventual protândria parcial em D. vulgaris e protogínia em S. cantharus. A determinação da idade foi efectuada pela análise de estruturas duras, otólitos para D. vulgaris e otólitos e escamas para S. cantharus. As estimações do comprimento à idade ajustaram-se bem ao modelo de Von Bertalanffy. De entre os métodos de estimação dos parâmetros de crescimento, escolheu-se o ajuste não linear aplicado a todos os pares de comprimentos à idade, sendo esta corrigida pela data de captura. Para além do maior rigor desta análise, os resultados produzidos foram considerados os mais aproximados da realidade: D. vulgaris (otólitos): L=28.1 cm K=0.30 ano-1 e t0= -1.618 anos (validade: 12.5-30.5 cm; 1-10 anos); S. cantharus (escamas): L=35 cm, K=0.32 ano-1 e t0=-0.481 anos (validade: 14.3-33.5 cm; 1-9 anos). A análise de distribuição de frequências de comprimento, apresentou um L mais próximo da realidade: L=39.6 cm, K=0.32 ano-1 e t0=-0.481 anos (D. vulgaris); L=40.0 cm, K=0.24 ano-1 e t0=-0.646 anos (S. cantharus). As relações peso-comprimento de D. vulgaris e S. cantharus para a Costa Sudoeste foram do tipo potencial W=a Lb, sendo definidas pelos seguintes parâmetros: a=0.0223 e b= 2.895, r2=0.89 (D. vulgaris); a=0.0106 e b= 3.085, r2= 0.89 (S. cantharus). Os valores de mortalidade natural (M), estimados por métodos indirectos, para D. vulgaris e S. cantharus foram de 0.39 e 0.30 ano-1, respectivamente. O valor de M de esparídeos pode ser estimado preliminarmente mediante a utilização de uma regressão multilinear que integra as três variáveis (M, K e L): M = -0.162 + 1.714K + 0.00273L (r2=0.77). A análise das curvas de captura permitiu obter os seguintes valores de mortalidade total (Z): D. vulgaris: Z=0.642 (otólitos) e 0.727 ano-1 (frequências de comprimento); S. cantharus: Z=0.676 (escamas) e 0.576 ano-1 (frequências de comprimento). As artes de pesca mais importantes para D vulgaris e S. cantharus e para a região considerada são, por ordem de grandeza, o aparelho de anzol e redes de emalhar, e em menor escala a arte do cerco. Os esparídeos diversos e dentro destes a choupa, que deveria ser discriminada nas estatísticas oficiais, constituíram os únicos esparídeos que apresentaram uma evolução com tendência negativa de 1987 a 1998. A estrutura demográfica de desembarques de safia é caracterizada por cerca de 86.9 % indivíduos entre 20.5 a 27.5 cm (2 a 6 anos), enquanto que para a choupa, 85.0% dos indivíduos desembarcados estão compreendidos entre 21.5 e 27.5 cm (2 a 6 anos). No estudo de selectividade foram realizadas 40 pescas experimentais em que se testaram 4 tamanhos de anzol (nº11, 12, 13 e 15) e de malha (80, 70, 60 e 50mm). D. vulgaris e S. cantharus são das espécies mais abundantes na pescaria com aparelho de anzol, tendo uma representação inferior quer em termos relativos, quer absolutos nas capturas das redes de emalhar. Existiu um decréscimo geral das taxas de captura com o tamanho do anzol e uma maior eficiência para os tamanhos intermédios da malha nas redes de emalhar. Paralelamente, existiu para ambas as espécies uma sobreposição de comprimentos médios com o tamanho dos anzóis e uma separação clara de comprimentos médios de ambas as espécies com a malhagem. Adoptaram-se, com bom ajuste, uma curva de selectividade do tipo logística para o aparelho de anzol e normal para as redes de emalhar, para ambas as espécies. Atendendo a uma eventual revisão dos tamanhos mínimos legais de desembarque, em função dos tamanhos de primeira maturação e à estrutura das capturas, as malhas de 70 e 80mm são as mais adequadas na pescaria de D. vulgaris e S. cantharus, respectivamente. O anzol número 13 será o mais apropriado a D. vulgaris, dada a pouca praticabilidade do anzol 15. Em relação a S. cantharus o anzol nº 11 apresenta a menor proporção de indivíduos com tamanho ilegal, sendo então o mais indicado à pescaria desta espécie. Para o aparelho de anzol e de acordo com os modelos de rendimento por recruta a pescaria de safia processa-se de forma moderada, a níveis inferiores a uma taxa de exploração máxima (Emax) suportável pelo "stock". A pescaria de choupa apresenta indícios de uma exploração intensa, próxima dos valores máximos comportados pelo "stock". Uma alteração nos valores actuais da taxa de exploração e/ou de comprimento de 1ª captura terá de ter em consideração o carácter multiespecifico desta pescaria. Visando a gestão destes recursos pesqueiros, dever-se-á controlar principalmente o nível do esforço de pesca praticado e rever os tamanhos mínimos de desembarque, de modo a evitar que esta pescaria entre numa fase de sobreexploração. O estabelecimento de reservas marinhas e de recifes artificiais poderá ser um contributo para uma exploração pesqueira sustentada e para a conservação da biodiversidade.

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Dissertação de mestrado, Aquacultura e Pescas, Faculdade de Ciências e Tecnologias, Universidade do Algarve, 2015

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Dissertação de Mestrado, Aquacultura e Pescas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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Tese de Doutoramento, Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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The stomach contents of Diplodus vulgaris and Spondyliosoma cantharus were: analysed using three simple methods (numeric, gravimetric and frequency of occurrence) and a composite index (I.R.I - Index of Relative Importance). To compare the species, the Schoener index was used. The diet of D. vulgaris consisted mainly of ophiuroids, polychaetes, amphipods and echinoids, while polychaetes, amphipods and hydrozoans dominated in the case of S. cantharus. There were some size-related differences in S. cantharus feeding. Diet overlap was relatively slight, with significant differences in feeding between the two species, notably in terms of greater consumption of echinoderms by D. vulgaris and hydrozoans by S. cantharus. As is the case for the majority of sea breams, D. vulgaris and S. cantharus are characterised by a diverse diet in terms of prey reflecting available prey items in their environment.

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Acoustic telemetry and standard tag-recapture were used to determine the home range and residency of juveniles and sub-adults of Diplodus sargus and Diplodus vulgaris in the Ria Formosa (Portugal) coastal lagoon. Maximum time between recaptures for the standard tag-recapture method was 128 days for D. sargus and 30 days for D. vulgaris. The majority of the fish were recaptured in the vicinity of the tagging location. Fish tagged with acoustic transmitters had a maximum period of time between first and last detections of 62 days for D. sargus and 260 days for D. vulgaris. Minimum convex polygons areas ranged between 148 024 m(2) and 525 930 m(2) for D. sargus and between 23 786 m(2) and 42134 m(2) for D. vulgaris. Both species presented a high residency index between first and last detections. Two D. sargus tagged with acoustic tags were recaptured by fishermen outside the coastal lagoon at distances of 12 km and 90 km from the tagging position, providing evidence that this species leaves the Ria Formosa during the winter time for the adjacent coastal waters. The results of this study reinforce the importance of Ria Formosa as a nursery for D. sargus and D. vulgaris in the south coast of Portugal. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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The common two-banded sea bream (Diplodus vulgaris) is an important fish in the marine ecosystems of the NW Atlantic and Mediterranean. In southern Portugal it is a major fishery resource being targeted mainly by the artisanal fleets. Although there is some knowledge of the age, growth and reproductive biology of the species, information about its population structure is scarce and somewhat limited to the Mediterranean Sea. In this study the otolith elemental signatures of 90 specimens of D. vulgaris of the same age group (2+ years) and cohort collected from the important fishery regions of SW Portugal (Sesimbra, Sagres and Faro) have been analysed by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). Two different methodologies have been applied: solution based analysis of the whole otoliths; representative of the entire life-history prior to capture, and laser ablation analysis of otolith cores; representative of the larval and early post-settlement phase. Whole otolith comparisons utilised Sr/Ca, Ba/Ca, Mn/Ca, Li/Ca and Ni/Ca to demonstrate regional population structure. Classification accuracy rates from linear discriminant function analyses (LDFA) of whole otolith chemistry data were high for each region; Faro - 93%, Sagres - 90% and Sesimbra - 80%. Comparison of the otolith core chemistry utilised Sr/Ca, Ba/Ca, Mn/Ca and Mg/Ca and Zn/Ca. LDFA for the otolith core chemistry also achieved accurate classification for samples from Sesimbra (73%), but there was high overlap of otolith chemistry between samples from Faro and Sagres (47 and 43% classification accuracy respectively). The whole otolith results suggest that D. vulgaris are resident in the regional fishing areas during the juvenile phase. Both the core and whole otolith chemistry data supported separation of the Sesimbra fishery region from the more southern and closely associated Faro and Sagres regions for management purposes. However, while the whole otolith data indicated that the populations at Faro and Sagres likely remained separated in the juvenile stage, the otolith core chemistry data was inconclusive as to whether recruitment to these two areas was derived, or not, from different spawning areas.

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The study of the reproduction of Diplodus vulgaris (Geoff.) as part of a base-line study of the fishery resources of the southwest coast of Portugal, was based on the analysis of the spawning season, gonad maturation, size at maturity, fecundity and hermaphroditism. The spawning season is relatively long, from December to March, with peaks in January and February. No significant differences were found either in the sex ratio (M:F = 1.01) over the year or by size. The size at first maturity (L-50) for all sexes and undetermined individuals combined was 18.33 cm total length (TL), with no significant differences between males and females. The estimated L-50 is considerably greater than the minimum legal size in Portugal of 15.0 cm. Mean absolute fecundity (F-a) was 131 127 oocytes, ranging from 31 523 to 250 608. The relationship between absolute fecundity and total length (TL) (F-a = 25 398 TL-484 426) and somatic weight (SW) (F-a = 878.8SW-71 416) was of the linear type. The mean number of oocytes per gram of somatic weight was 526, ranging from 194 to 887. The reproductive strategy of this species is characterized by a rudimentary hermaphroditism with possible protandry, as evidenced by the existence of individuals in sexual transition.

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The feeding habits of two major species of sole, the common sole Solea vulgaris Quensel, 1806 and the Senegalese sole Solea senegalensis Kaup, 1858 were studied in the lower estuary of the Guadiana River (Algarve, southern Portugal). An evaluation of the number, weight, and feeding coefficient of prey types showed that S. vulgaris feed on a limited variety of prey (only Polychaeta and Tanaidacea) and present low-intensity feeding activity, with small differences in diet between seasons. S. senegalensis also have a low-diversity diet (with only one more taxa, Amphipoda), but exhibit more intense feeding activity which varies seasonally, although with little seasonal variation in the relative importance of the main preys. The diet composition of these two species suggests feeding specialization.